Hello mini-jovens! Sentiram saudades? Sei que faz anos que não apareço, mas importante é que voltei com mais uma resenha maravilhosa. Dessa vez trago algo diferente, pois não vim falar de um livro e sim de série. Às vezes é bom mudar um pouco, não acham? Sem mais delongas, pegue sua pipoca e acomode-se no sofá para conhecer Forever: Uma Vida Eterna (2014).
Forever, no original, é uma série de televisão estadunidense produzida por Chris Fedak (Co-criador da série Chuck) e Dan Lin (Produtor de It, Sherlock Holmes, Menores Desacompanhados e etc.) e distribuída pela Warner Bros. Television. Na história, Dr. Henry Morgan é um médico legista de Nova York, que estuda os mortos para casos criminais. E ele está em busca de uma solução para um mistério que lhe atormenta por mais de 200 anos, sua imortalidade. Tudo começou há quase dois séculos atrás, quando o médico trabalhava em um navio negreiro da época. E apesar de muitas outras mortes, ele sempre renasce aos 35 anos, sem ter envelhecido um dia. Ainda que se esforce para compreender sua inexplicável imortalidade, utilizando experimentos que são considerados macabros. Sempre que o legista falece, desaparece do local da morte e reaparece nu em um rio, o que lhe proporciona muitos momentos embaraçosos. Sua longa existência lhe permitiu habilidades de observações notáveis e um amplo conhecimento, que impressionam a maioria das pessoas que encontra. A única pessoa viva que sabe sobre sua condição é Abe, sua única família. Um recém-nascido encontrado em um campo de concentração nazista e resgatado durante a Segunda Guerra Mundial, que Henry optou por adotar. Abe possui um Antiquário, trabalhando junto de Henry, e com o conhecimento acumulado de ambos, eles se mantêm bem.
Quando um acidente investigado pela polícia de Nova York requer um perito para analisar tanto a cena do crime, quanto os corpos das vítimas para obter quaisquer pistas sobre o ocorrido. A detetive Jo Martinez é encaminhada a Henry, cuja excentricidade a intriga e a instiga em permanecer perto dele. Porém, ao investigar tal acidente, a detetive descobre que Henry, de algum modo, estava presente no local perto do momento do acidente e o coloca como suspeito. A partir disso, eles começam a investigar mais crimes e mortes misteriosas, e aos poucos, se aproximam e tornam-se parceiros. Ambos perderam pessoas importantes em suas vidas: Henry teve que dizer adeus a Abigail durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto Jo lida com a morte de seu marido, que partiu um ano e meio antes. Ao decorrer da série, mistérios vão surgindo sobre a condição de Henry e pistas sobre tanto seu passado quanto passado de Abe. A série se passa principalmente no presente, com a contemporaneidade de Nova York, porém, para nos apresentar ao passado de Morgan, flashbacks aparecem constantemente retratando acontecimentos de suas outras vidas.
Algo que chamou minha atenção e achei bem interessante, dá-se ao fato de que tanto o comportamento quanto os métodos de Henry: pensar, percepção, raciocínio e analisar tudo o que está ao seu redor, têm um “que” de Sherlock Homes. Algumas coisas me pareceram familiares e gostei das semelhanças. Uma série com uma ambientação ligeiramente séria, porém com momentos cômicos ou inusitados dão uma quebrada no peso da premissa, do contexto. A season finale acaba de um jeito que só nos faz querer saber mais do que teria acontecido se a série tivesse sido renovada para uma segunda temporada, mas de um modo geral os roteiristas conseguiram dar um fechamento cíclico a história, não deixando pontas soltas. Fazemos de conta que foi uma série projetada para durar 22 episódios. Na minha opinião, uma mistura bem interessante. Em resumo, esse é um seriado com comédia, romance, mistério, ação e investigação. As frases de Morgan em cada abertura e desfecho de episódio são sempre marcantes e nos faz refletir sobre o tempo e a efemeridade da vida. Vale a pena assistir mesmo com apenas 1 temporada? Com toda certeza! Então espero que, para quem assista, a série seja interessante e lhes agrade!
Redator: Sam André - Secretário
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